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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

5 passos para ter sucesso em um negócio da moda


São Paulo – Brigadeiros, cupcakes, frozen yogurt. Saborosos e visualmente atrativos, estes produtos viraram febre nos últimos meses no Brasil, criando oportunidades para empreendedores dispostos a desbravar um novo mercado.
Mas embarcar no negócio da moda pode ser uma armadilha perigosa, como ilustra o fenômeno das compras coletivas. Mais de 2 mil empreendedores arriscaram a sorte lançando sites do gênero no Brasil.
Apesar de numerosos, eles são pouco representativos. Uma pesquisa feita no início deste ano pela consultoria e-bit mostrou que a esmagadora maioria dos consumidores só se lembra de três marcas quando se trata de compras coletivas: Groupon, Peixe Urbano e ClickOn, os líderes do segmento. E a projeção de especialistas no e-commerce é que a maioria destes sites menores fechem as portas em pouco tempo.
Apesar disso, o professor de estratégia do Insper Aloisio Buoro afirma que há espaço para se dar bem pegando carona em negócios que estão em voga. “Não acho necessariamente um perigo abrir um negócio da moda, mas requer cuidados importantes em algumas esferas”, explica. Confira, a seguir, dicas para aproveitar as tendências minimizando os riscos de fracasso:

1. Seja original

A empresária Bia Fortes, da Brigadeiro Doceria, conhece bem o sabor amargo de ter seu território invadido pela concorrência. “Comecei há seis anos e coloquei o nome de Brigadeiro sem a intenção de dar tanta ênfase ao doce. Meu negócio é mais de doces caseiros”, explica.
Em pouco tempo, surgiram pelo menos mais cinco docerias no mesmo estilo - e com nomes suspeitamente similares - na capital paulista. “As pessoas acabam confundindo por causa dos nomes parecidos. Acho que corre o risco de começar a faltar originalidade”, indica Bia.
Se não for o primeiro a chegar em um nicho, procure criar um diferencial para o seu negócio, algo que o destaque da concorrência, em vez de tentar confundir o consumidor.

2. Aposte em novidades

Entrar em negócios que estão em alta pode ser muito lucrativo se houver uma renovação permanente dos produtos.Manter sempre o mesmo cardápio pode ser um caminho para o fracasso “Por estar atendendo um público muito especifico, você pode encontrar um teto de consumo. Neste caso, é preciso adotar uma abordagem dinâmica e bolar uma nova mensagem”, ensina Buoro.
Para Tiago Campos, sócio da rede de frozen yogurts Yoguland, atrair o cliente com coisas novas é essencial para a sobrevivência do negócio. “Sempre que possível, a gente inclui novos sabores porque isso gera curiosidade e faz o cliente voltar”, explica

3. Esteja preparado para turbulências

Muitas modas passam tão rapidamente quanto chegam. A dica do professor do Insper é estar pronto para as flutuações. “Se a moda acabar de uma hora para a outra, você vai ter problemas, mais do que em um mercado tradicional. Especificamente no caso de produtos sazonais, isso é bastante verdadeiro”, diz. A orientação é investir aos poucos e conhecer o mercado antes de se arriscar totalmente.

4. Não se torne dependente

Caso uma dessas turbulências afete o seu mercado, ainda há saídas. Associar o nome do produto diretamente à marca da empresa pode ser uma excelente jogada de marketing ou uma armadilha, se for preciso mudar o portfólio de produtos. “Se você colocou o produto alvo no nome e mudar, o entendimento do consumidor vai ser mais difícil. Cuidado para não confundir o cliente. No dia-a-dia do mercado, você vai perceber o caminho certo a seguir com a ajuda dos consumidores”, conta Buoro

5. Seja ágil para crescer

Em geral, os primeiros a aproveitar as tendências conquistam credibilidade e força junto ao público. Manter o pioneirismo é essencial para continuar ganhando clientes e lucrando. “Entendendo que o mercado está indo bem e que a operação está evoluindo, em algum momento, você vai poder fazer a escolha de ampliar o seu mercado, seu produto ou sua oferta”, aponta o professor do Insper.
Segundo o especialista, essa adaptação é mais dinâmica em negócios que estão na moda do que em outras áreas. “O próprio cliente vai demandar algumas coisas e mostrar o caminho mais natural para a empresa”, explica


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