No primeiro dia (15/07/2012) visitei, acredito que uma das maiores exposições da América Latina e também uma das mais esperadas: "Caravaggio e seus seguidores".
A exposição reúne grandes pinturas de Caravaggio e também de grandes artistas que seguiu o mesmo estilo do mestre como Orazio Gentileschi, Mattia Preti, Jusepe de Ribera e Giovanni Baglione.
Uma técnica incrível, um jogo de luz e sombra inacreditável.
A Exposição aconteceu na casa Fiat de Cultura com obras de arte do século XVI e XVII de valores inestimáveis vindas dos museus mais famosos da Itália e de colecionadores europeus.
"Sound Pavilion", de Doug Aitken
Do lado de fora, num cenário aparentemente inacabado, a devastação e o sublime se instauram. Os domos geodésicos de aço e vidro oferecem um contraste futurista à paisagem ancestral de morros de minério e arvores abatidas.
Do lado de dentro o espaço é tomado pela máquina, construção humana que ergue uma escultura que representa uma arvore.
Esta obra evoca o dualismo entre destruição e criação, progresso e conservação, morte e fecundidade.
Foto: agenciaminas.mg.gov.br
A Exposição aconteceu na casa Fiat de Cultura com obras de arte do século XVI e XVII de valores inestimáveis vindas dos museus mais famosos da Itália e de colecionadores europeus.
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Na Sexta-feira (20/07/2012) tirei o dia para visitar em Brumadinho o tão falado e apreciado museu Inhotim. Você sempre se surpreenderá ao chegar em Inhotim e perceber a quantidade de exposições, acervos, galerias espalhados num espaço gigante com uma paisagem incrível. Um dia inteiro não seria suficiente para visitar todas as obras a galerias. São mais de 98 hectares pensados e trabalhados para você apreciar a arte. A ideia é descobrir cada cantinho, andar, andar e se regenerar a cada parada, quem sabe até deitar numa rede e escutar Jimi Hendrix.
Para quem está em BH sem carro, pode pegar o ônibus 388 na Avenida Amazonas e descer no ponto final de Brumadinho (tempo aproximado de 2h) pode ir andando tranquilamente até chegar em Inhotim (aproximadamente 15 minutos). A entrada nas terças feiras são gratuitas e nos outros dias 24,00 inteira e 14,00 meia.
Visto que o museu fecha as 16:30h e você não terá muito tempo então comece por seguir o caminho até o "Sound Pavilion", de Doug Aitken, ali você consegue ter a experiência incrível de escutar o som do interior da Terra. No centro dessa maravilha há um buraco 200 metros, onde foram instalados microfones de alta sensibilidade, que captam diferentes frequências de som. Os sons nos fazem refletir sobre o que pode ser o que mais parece um trovão e por minutos você fica pensando e repensando sobre esses barulhos quase que inimagináveis.
Perto dali, um pouco antes temos, acredito eu, que umas das mais belas obras dentro do museu: "De Lama Lâmina, 2004, Matthew Barney".
Construídos no meio de uma floresta de eucaliptos, os domos compostos de vidro e aço abrigam um enorme trator esmagando uma árvore, cujo conceito representa o conflito entre a tecnologia e a natureza. Os reflexos formados nos vidros espelhados dos domos geram interessantes imagens distorcidas da obra.
Neste trabalho Barney toma o Candomblé Baiano como fonte de referência para tecer uma complexa narrativa sobre o conflito entre Ogum, Orixá do ferro, da guerra e da tecnologia e Ossanha, Orixá das florestas, das plantas e das forças da natureza.
Do lado de fora, num cenário aparentemente inacabado, a devastação e o sublime se instauram. Os domos geodésicos de aço e vidro oferecem um contraste futurista à paisagem ancestral de morros de minério e arvores abatidas.
Do lado de dentro o espaço é tomado pela máquina, construção humana que ergue uma escultura que representa uma arvore.
Esta obra evoca o dualismo entre destruição e criação, progresso e conservação, morte e fecundidade.
De Lama Lâmina, 2004, Matthew Barney.
Eu poderia ficar falando horas sobre as mais interessantes obras de Inhotim, mas vou deixar para que todos façam uma visita e conheçam entre tantas outras obras espetaculares expostas lá: "By Means of a Sudden Intuitive Realization", de Olafur Eliasson, “Beam Drop Inhotim”, obra do artista Chris Burden, "Através", obra de Cildo Meireles, "Desvio para o vermelho", obra de Cildo Meireles, "Forty Part Motet", obra de Janet Cardiff, A Galeria Adriana Verejão, entre outras
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Vejam mais algumas fotos e não deixem de visitar na primeira oportunidade o Museu Inhotim em BH.
Sem ideia para levar alguma lembrança? Eu particularmente não achei nada tão criativo como a foto abaixo. Procure esse lugar, escreva o nome da pessoa que ama, tire uma foto e leve. Aposto que a pessoa vai adorar! rs.
Por enquanto é só seus lindos! Breve vou postar os desfiles que aconteceram no N Design BH e que foram um espetáculo. Beijos!
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