Stylist e editor de moda. Formado em Artes Plásticas na Belas Artes, atua na moda há 28 anos Paulo Martinez trabalhou nas revistas Claudia, Elle, Vinte, Vogue e atualmente está na Mag!.
Trabalhou também na Fiorucci e no Moda Brasil.
A repeito da revista Mag o http://ffw.com.br trouxe uma matéria esta semana com o tema:
“Mag!” na rede: veja todas as edições e descubra seus bastidores. Veja a matéria:
“Eu lembro que quando o Paulo [Borges] falava sobre o nascimento da “Mag!”, ele repetia: ‘Eu quero uma revista generosa!!”, conta, gesticulando os braços, a ainda hoje diretora de criação da revista, Graziela Peres. Pois agora, cinco anos depois, às vésperas do lançamento do seu número 25, a publicação dá continuidade a sua linha editorial baseada na generosidade e tem todas as suas edições disponibilizadas,na íntegra, na internet.
Aproveitando esse acesso amplo e irrestrito, o FFW conversou com Graziela e com o editor de moda Paulo Martinez – ambos na revista desde a primeiríssima edição – para apresentar bastidores e curiosidades aos seus leitores fieis. Você quer saber, por exemplo, por que a “Mag!” tem o tamanho que tem? “Quando o Paulo pediu uma revista generosa, eu, como designer, interpretei isso como um formato grande, então pesquisei o maior formato possível de impressão pra gente. E como ela tinha que ser generosa, então os editoriais de moda são grandes, as matérias são grandes”, conta a diretora de criação.
Ela continua: “Eu gosto de dizer que a ´Mag!´ é um projeto que se permite experimentações do ponto de vista fotográfico, de conteúdo — como a gente conta uma história, o que a gente busca quando vai fazer a matéria. Eu acho que ela é uma revista inspiracional, esse é o maior compromisso da ´Mag!´: é trazer inspiração, então tudo nela é feito pra isso”.
O editor de moda Paulo Martinez elabora: “Hoje a gente vê que todas as revistas estão iguais. Você pega uma “Vogue”, “Elle” — e não estou nem falando das brasileiras, estou falando em geral mesmo — elas com essa mania de fazer fundo branco e a menina pulando, isso virou uma doença; você não sabe que revista é essa, se é “Bazaar”, se é “Elle”, se é “Vogue”. As roupas já são as mesmas, e ainda os fundos são iguais, os movimentos são iguais, então fica tudo uma chatice. Eu acho que elas perderam a identidade nesse ponto aí. E na “Mag!” é diferente porque tem essa liberdade total, e eu procuro sempre contar uma historinha”.
“É tudo meio intuitivo”, Paulo afirma. “Tenho um acervo de livros generoso e pesquiso muito: cinema, literatura — acabei de fazer uma matéria que era em cima do livro do Eça de Queiroz, “O Crime do Padre Amaro”. Olho muito livro de fotografia, e eu invento uma história, isso que é o mais legal, né… Não, nem é isso que é mais legal, inventar uma história você pode inventar. É fazer a sua equipe acreditar nessa história, convencer o fotógrafo a traduzir o seu desejo praquela hora, praquela matéria, fazer o casting pra isso tudo. Mas as minhas pesquisas são basicamente isso, coisas que já vivi – que eu não sou mocinho, né, já tenho 53 anos (risos) –, referências da minha mãe e do meu pai, dos filmes que vi, dos professores que eu tive, tudo que você vai captando e isso vai virando bagagem pra você criar essas coisas”.
Entre suas “Mag!”s preferidas, Paulo destaca a Geleia Geral, a Alegria, a África, a Liberdade e a Jeans. Sobre estas duas últimas, ele explica: “São duas revistas que a gente fez o casting incrível com albinos, negros, japoneses, índios. Eu adoro essa coisa de Brasil, sabe? Falar bem de Brasil… fico muito orgulhoso que 99% das roupas que a gente fotografa na “Mag!” são de marcas brasileiras. Se eu preciso de uma saia preta e essa saia preta existe na Gloria, no Reinaldo e no Alexandre, pra que eu vou fotografar uma da Gucci? Eu acho que enquanto a gente não der valor pra nós mesmos, sempre vamos ser meio colonizadinhos pelas coisas que vêm de fora”.
A matéria ainda fornece links para onde Graziela Perez seleciona cinco “Mag!”s marcantes e conta o que rolou na produção de cada uma.
Veja todas as capas das edições da Mag e o link para acessar a versão virtual da revista.
Veja a edição virtual clicando aqui
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Não é simplesmente maravilhoso? Veja a próxima capa da Mag.
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